O encontro entre Secretaria de Estado da Infraestrutura e Ministério Público ocorreu nesta quarta-feira (26) e nele ficou acertado prazo de um ano para conclusão das obras de reparo nos pilares das estruturas.

Sob ameaça de possível interdição nas principais estruturas que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente, em Florianópolis, ficou descartada a necessidade de uma ação judicial que interrompesse o tráfego de carros e pessoas pelas pontes com o objetivo de garantir a segurança da população. Ao invés dos 180 dias para execução das obras propostos inicialmente pelo promotor de justiça, Daniel Paladino, ficou acertado que o prazo para realização dos trabalhos será de um ano.

A garantia da segurança das pontes foi dada pelo secretário responsável, Jerry Comper (MDB), que responde pela infraestrutura e a mobilidade no governo do estado. "Nosso argumento é o dos técnicos da secretaria, que garantem tranquilidade para as pessoas que utilizam as pontes", esclareceu. Um especialista em estruturas contratado pelo governo do estado vai apresentar um diagnóstico atualizado da situação dos 12 blocos de sustentação das duas pontes, num total de 18, que de acordo com o gestor estadual, seis já haviam sido recuperados anteriormente. "A ideia é fazer um trabalho de diagnóstico e recuperação completos", definiu Comper.

Uma recomendação produzida pelo Ministério Público Estadual e que será assinada pelo secretário de Infraestrutura na próxima semana vai dar lugar ao termo de ajuste de conduto inicialmente proposto pelo promotor Daniel Paladino. "Entendendo a complexidade dos trabalhos a serem realizados e da garantia dos técnicos de que não há risco para a população, nós chegamos a um entendimento", esclareceu o representante do Ministério Público. Ainda de acordo com Paladino, o diagnóstico preparado por técnico especialista contratado pela secretaria será apresentado em 60 dias, mesmo prazo para retirada das placas de concreto presentes na ponte Colombo Salles, algumas das quais se desprenderam da ponte Colombo Salles. "O relatório que tínhamos não era completo, por isso é importante uma avaliação mais completa, para que tenhamos as informações atualizadas e precisas", finalizou o promotor.