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Para visitar a ilha, é necessária autorização antecipada.
Por Léo Maia
Todos os anos, a praia do Campeche, localizada na região sul de Florianópolis, recebe visitantes e turistas de todas as partes do mundo e do Brasil. É conhecida por sua natureza e pela diversidade de atrações turísticas e pela prática de esportes aquáticos como o surf e o kitesurf.
Porém, o local que mais atrai as pessoas é a Ilha do Campeche, muito frequentada por praticantes de voo livre e apaixonados por trilhas e praias paradisíacas, que recebeu de seus admiradores o nome de “Caribe Brasileira”.
Por ter movimentação intensa de pessoas, as autoridades locais criaram leis de proteção ambiental para preservar a arqueologia deixada por Guaranis, Sambaquis e Taquara-itararé, povos nativos da pré-história que esculpiram sua arte em registros rupestres datados de aproximadamente 4.800 a.C.
Nos anos 2000, a ilha foi tombada pelo Patrimônio Arqueológico e Paisagístico e a Portaria 691/2009 do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) limitou o número entre 700 a 800 turistas visitantes.
A partir deste sábado (11/01), os visitantes que desejam conhecer a ilha deverão ter uma autorização digital ou impressa. Não se trata de especulação financeira ou obtenção de lucro por parte do município. Essa medida foi adotada através de ordem judicial para garantir o cumprimento das cotas diárias estabelecidas para visitação.
Dessa forma, é possível preservar a natureza e permitir que o turismo se desenvolva de forma ordenada e que não cause prejuízos para a história da ilha.
A autorização deve ser requerida com antecedência e pelo site oficial (https://ilhadocampeche.pmf.sc.gov.br/) e estar com documento de identidade para identificação.
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