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Prefeitura de Lages busca apoio federal para obras de drenagem na cidade

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Secretaria de Obras e Infraestrutura/Divulgação -
Pelo menos nove projetos poderiam receber recursos do governo federal. Cadastro já foi feito junto ao Ministério das Cidades. Prioridades serão populações vulneráveis e complemento de obras anteriores
A Prefeitura de Lages inscreveu diversos projetos no processo seletivo do governo federal, anunciado através da Portaria MCID nº 161, de 21 de fevereiro de 2025, que recebeu propostas até a última segunda-feira (31 de março) e agora deverá analisar o repasse de verba pública para todo o país.
Os recursos, via Ministério das Cidades, são voltados à prevenção de desastres e à proteção de comunidades moradoras de áreas críticas e compõem a nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve destinar R$ 5,5 bilhões aos projetos selecionados. “Estamos encaminhando alternativas para executar obras de drenagem urbana e contenção de enchentes em diversos bairros da nossa cidade. São regiões prioritárias com grandes desafios, mas precisamos solucionar esses problemas antigos que afetam diretamente a população”, enfatiza a prefeita Carmen Zanotto.
O levantamento foi feito pelo setor de engenharia da Secretaria de Obras e Infraestrutura e levou em conta as situações mais urgentes. “São aproximadamente 11 bairros que enfrentam condições precárias pela ausência de redes de drenagem ou por estarem ultrapassadas. Um exemplo é Avenida Carahá, que corta diversos trechos da cidade e teve dispositivos instalados há cerca de seis décadas. A infraestrutura urbana requer investimentos ao longo do tempo e ter recursos específicos para esse fim é essencial”, avalia o secretário Cleber Machado Arruda.
O total pleiteado pelo município de Lages alcançou quase R$ 75,4 milhões. Ao todo são nove as propostas encaminhadas: visam corrigir alagamentos frequentes na avenida Brasil e rua Brasília, no São Cristóvão. Já nos bairros Santa Mônica e Boqueirão, o problema são córregos que passam em meio às residências. No Vila Nova, é a ligação entre as ruas Paul Harris, Cândido Portinari e Américo Sabatini, que deve ser estendida. Enquanto na Várzea, Habitação e Caça e Tiro, as obras incluem as ruas Guabirobeira, Claudio Manoel da Costa, Francisco Luz e Darcílio Amaral. No Centro também há demandas, entre a rua Zeca Neves e a avenida Presidente Vargas. No Universitário, as ruas Capistrano de Abreu e José Mariano da Silva necessitam de um corredor sanitário entre os terrenos. No Santa Helena, é rua Salustiano Manoel Joaquim, que deve receber galerias novas. Além da avenida Belisário Ramos, com obras de macrodrenagem e contenções nas encostas do rio Carahá.
Os pedidos foram enviados dentro do cronograma estabelecido em um documento que prevê anteprojetos, orçamentos estimados, impactos socioeconômicos e ainda uma ordem de prioridades. Além de sugerir obras acima de R$ 10 milhões cada, conforme as regras da seleção. As próximas fases agora serão de avaliação dos planos de drenagem sustentável, mapeamento de riscos e projetos de engenharia.
Texto: Priscila Dalagnol
Foto: Secretaria de Obras e Infraestrutura/Divulgação
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