Crianças e idosos celebram a 35ª Festa Nacional do Pinhão com alegria e tradição
Quinto dia de programação da Festa reúne alunos do Ceim Miriam Regina de Oliveira Koeche e idosos do Lar Menino Deus em uma experiência inclusiva e educativa sobre a cultura lageana
Nesta terça-feira (10 de junho), a 35ª Festa Nacional do Pinhão, em Lages, recebeu visitantes muito especiais: 16 crianças do Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) Miriam Regina de Oliveira Koeche e 60 idosos do Lar Menino Deus. A ação integra uma festa plural, acolhedora e voltada a todas as gerações.
As crianças do bairro Ipiranga, com idades entre três e quatro anos, são estudantes dos níveis Maternal 1 e 2. A visita constitui as atividades do Projeto Tradições de Lages, que visa despertar, desde cedo, o conhecimento e o respeito pela cultura local, com ênfase no símbolo regional: O pinhão.
A professora Priscila Camargo, que acompanhou o grupo, ressalta a importância deste momento: “Nós trabalhamos, com as crianças, o significado do pinhão e toda a tradição que envolve esta época do ano. Estar aqui hoje torna o aprendizado ainda mais real e significativo para elas.”
Ao mesmo tempo, a Festa do Pinhão também chegou mais perto dos senhores e senhoras acolhidos pelo Lar Menino Deus, no bairro Petrópolis. Como parte das atividades externas mensais promovidas para os idosos, o mês de junho tem a festividade como tema central. O grupo aproveitou o dia ensolarado para visitar a Praça João Costa, no centro de Lages, onde a Festa ocorre, e se misturar às manifestações culturais.
Dona Osmarina Fernandes da Silva, de 85 anos, foi uma das participantes mais animadas. Entre sorrisos, ela compartilhou o que mais lhe encantou: “Gosto muito da música. Dançar e estar com os amigos é o que mais me chama atenção”, comentou, emocionada.
A presença destes dois públicos marca o caráter inclusivo e comunitário da Festa Nacional do Pinhão, consolidada como um evento para todos: Da primeira infância a melhor idade, reunindo diferentes gerações em torno da cultura, da memória afetiva e do espírito lageano.
Texto: Allan Borges
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